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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Benfica ganha 7% rumo a máximos de quatro meses




As acções do Benfica lideraram os ganhos na bolsa de Lisboa com perto de 11 mil papéis trocados, a segunda liquidez mais elevada este ano.
Os títulos do Benfica ganharam 7% até aos 1,07 euros na sessão de hoje, o preço mais elevado desde 4 de Outubro. No total foram hoje negociadas 10.966 títulos do clube das águias, a segunda sessão mais movimentada este ano.
O Benfica joga hoje frente ao V. Guimarães na cidade berço para a Liga Portuguesa e, mesmo que perca, vai continuar no primeiro lugar.
Também as acções do Sporting registaram hoje um avanço de 6,12% até aos 0,52 euros, o segundo melhor desempenho em Lisboa, depois de ter vencido ontem o Paços de Ferreira em casa, por 1-0, num jogo para a Liga, tendo-se mantido em quarto lugar.
Hoje foram negociados mais de mil papéis do clube leonino, acima da média diária dos últimos 12 meses, de 618 títulos trocados.
Já os papéis do FC Porto encerraram inalterados face à cotação de fecho de sexta-feira (0,47 euros com 300 acções trocadas). O clube dos dragões também jogou ontem e ganhou fora por 3-1 ao V. Setúbal.
Desde o início do ano, o Benfica acumula ganhos de 55% em bolsa, o melhor desempenho na Euronext Lisbon, enquanto o Sporting sobe mais de 18% e o FC Porto desce 2%.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Banco chinês prepara entrada em Portugal



por Dinheiro Vivo


O Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) pretende entrar no mercado português abrindo uma sucursal em Lisboa.



Em Espanha, a instituição prevê inaugurar uma nova loja no centro de Barcelona antes do Verão de 2012 no que vai ser a segunda sucursal do grupo financeiro em Espanha, depois de ter aberto no princípio do ano uma agência em Madrid, segundo a Efe.
O grupo está a estudar actualmente entre duas a três opções no centro financeiro da Cidade Condal com o objectivo de servir a cada vez mais numerosa população chinesa.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

MERCADOS Bolsas disparam com decisão dos bancos centrais por DN.ptHoje


PSI 20 vive melhor sessão desde Maio de 2010, depois de acordo para baixar taxa de juro dos empréstimos à banca.
A decisão dos bancos centrais de baixar a taxa de juro dos empréstimos em dólares aos bancos europeus e estender a autorização das linhas de crédito até Fevereiro de 2013 animou os mercados - e o sector financeiro, até aqui pressionado pelo anúncio de corte de ratings da Standard & Poors a alguns dos maiores bancos mundiais. O PSI 20 fechou a subir 3,2%, vivendo a melhor sessão desde Maio de 2010, suportado pela Galp (que disparou 8,84% para 12,43 euros, com a notícia de nova descoberta de petróleo no Brasil), EDP (+2,41% para 2,38 euros), Jerónimo Martins (+2,15% para 13,53) e BPI (+6,76% para 0,474 euros).

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Certificados de Aforro resgatados


22/11/11, 01:04
OJE


Os Certificados de Aforro, um instrumento de poupança ligado à dívida pública portuguesa, continuam a sofrer avultados resgates.
Os aforradores já levantaram o equivalente a 23% do stock global deste instrumento de poupança durante os primeiros 10 meses deste ano.

Dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) indicam que o valor total aplicado neste instrumento era, no final de Outubro, de 11 923 milhões de euros, menos 3548 milhões de euros do que no final do ano passado. Em Outubro, o valor destes instrumentos reduziu-se, em termos líquidos, 292 milhões de euros. Ainda no mês passado, o valor das novas subscrições não foi além dos 31 milhões de euros.

A influenciar a decisão dos aforradores está a redução dos benefícios associados a quem detém este tipo de produtos, a par da oferta de instrumentos semelhantes pela banca, nomeadamente as aplicações em Bilhetes do Tesouro (BT) que estão a gerar rendimentos de dois dígitos, tendo em conta o pagamento do cupão e o desconto na compra no mercado secundário.

A banca está, por outro lado, a cativar os aforradores para os depósitos a prazo com taxa garantida e com remunerações elevadas, que se aproximam dos 5%, independentemente das limitações impostas pelo regulador ao nível das taxas oferecidas.

Também um outro instrumento de poupança, os fundos de investimento mobiliários (FIM), tem perdido aderentes.

O montante sob gestão dos FIM nestes 10 meses foi de 22,9%, um nível semelhante aos dos certificados de aforro. Neste instrumento, os aforradores têm 10 962,5 milhões de euros, de acordo com a Apfipp. Em Outubro, mais uma vez, os resgates de 346,9 milhões de euros superaram os 165,3 milhões de euros em subscrições.

EEA Grants atribui 58 milhões a Portugal


22/11/11, 01:03
Por Inês Andrade/OJE


O mecanismo financeiro do espaço económico europeu, EEA Grants, vai atribuir 58 milhões de euros ao desenvolvimento de projectos em Portugal até 2014, sendo este valor quase o dobro do recebido no período entre 2004 e 2009, que perfez 31 milhões de euros.

O EEA Grants é um programa que apoia a coesão e procura reduzir as disparidades socioeconómicas no continente europeu. Financiado a 95% pela Noruega, conta ainda com o apoio do Liechtenstein e da Islândia. O novo projecto dispõe de um montante total de 988,5 milhões de euros, que foram alocados por projectos em 15 países beneficiários do centro e sul da Europa.

As áreas prioritárias para este investimento centram-se na Protecção Ambiental, Mudanças Climáticas e Energias Renováveis, Sociedade Civil, Saúde e Educação, Herança Cultural e Pesquisa e Bolsas de Estudo.

Ove Thorsheim, Embaixador da Noruega em Portugal, revelou ao OJE que a razão pela qual ainda não são conhecidos concretamente os projectos beneficiários no país está relacionada com o facto de o memorando de entendimento com as autoridades portuguesas ainda não ter sido oficialmente assinado". Apesar do atraso, o Embaixador acredita que as áreas primordiais de investimento serão o "sector marítimo, a saúde e a cultura". "Esperamos ter o programa aprovado pelo Governo português até à segunda metade de Janeiro", disse Thorsheim.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Dívida pública vai atingir pico em 2013


16/11/11, 01:06
OJE


A dívida pública portuguesa irá atingir o pico em 2013, com o défice nos 107% do PIB, antecipa a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque.
 
Citada pela Reuters, a governante diz que o país irá conseguir corrigir os desequilíbrios orçamentais em cinco anos. A dívida pública em face do PIB cairá para os 101,8% em 2015. Neste ano, o saldo global estará próximo do equilíbrio e coincidirá com o saldo estrutural porque "a economia portuguesa se encontrará com a actividade económica ao seu nível potencial e o excedente primário atingirá 4,5% do PIB". Neste ano, sublinha Maria Luís Albuquerque, "o desequilíbrio orçamental terá sido corrigido e a sustentabilidade orçamental terá sido restaurada".
Disse ainda que "os persistentes desequilíbrios conduziram ao avolumar de níveis elevados de endividamento público e de níveis muito elevados de endividamento externo, reflectindo o endividamento das famílias e das empresas não financeiras". Esta situação levou ao "bailout".
Recorde-se que uma equipa da troika (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) está em Lisboa a fazer a avaliação trimestral do programa e o resultado será decisivo para o recebimento da terceira tranche da ajuda, no valor de 8 mil milhões de euros. A equipa terá o trabalho fechado no próximo dia 18.
A governante frisou que "a acumulação de dívida, combinada com o baixo crescimento económico, está na base das dificuldades de acesso ao financiamento que agora se verifica. O processo de redução dos níveis de endividamento e aumento da poupança é, desta forma, incontornável". Acresce que a desalavancagem é "inevitável e importa, agora, assegurar que é feita de uma forma gradual e ordeira, não pondo em causa o financiamento da economia".
Disse ainda que a estratégia de consolidação orçamental "não estaria completa nem seria sustentável" sem a concretização de uma agenda de transformação estrutural da economia portuguesa, baseada "na abertura da economia na remoção de barreiras à livre entrada em concorrência nos mercados".
Entretanto, o barómetro Euro Plus Monitor, da responsabilidade do banco alemão Berenberg e do "think tank" europeu The Lisbon Council, com sede em Bruxelas, concluiu que Portugal é o terceiro país da Zona Euro com a economia mais debilitada.

Fragilidades

O relatório do banco Berenberg revela que Portugal tem fragilidades, como o crescimento, a insuficiente orientação para as exportações, o défice da conta corrente, o défice orçamental de 2010 e uma posição orçamental insustentável.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Qual é a melhor forma de fazer crescer uma poupança de 10 mil euros?


Investimento

Alexandra Brito
15/11/11 00:05
O Económico foi ver quanto renderiam 10 mil euros 
se fossem hoje aplicados de seis formas diferentes.
Fazer crescer dinheiro no momento actual, não é tarefa fácil. Numa altura em que o medo e a turbulência dos mercados afecta a performance de várias classes de activos, é difícil encontrar "um fermento" que permita multiplicar as poupanças. A tarefa torna-se ainda mais complicada para os investidores passivos que- por comodismo, falta de informação ou de tempo- não procuram activamente no mercado as melhores soluções financeiras. Os dados do Banco de Portugal relativos ao estudo sobre literacia financeira, mostram que 56% dos inquiridos não faz uma comparação dos produtos disponíveis nas várias instituições antes de fazer um investimento. Mas fazer esse trabalho de casa e comparar a oferta entre os vários bancos pode-lhe dar muito frutos. Por exemplo, para um depósito a um ano há bancos que oferecem taxas que variam entre os 0,1% e os 6%. Isto significa que para uma aplicação no valor de 10 mil euros, a mais-valia que um investidor pode obter ao fim de um ano oscila entre os 8 e os 471 euros líquidos. Os números mostram, assim, o impacto que a diferença que alguns pontos percentuais na rentabilidade de um produto financeiro pode exercer no seu património. Curiosamente, no inquérito sobre Literacia Financeira do Banco de Portugal, a rentabilidade aparece como o factor mais determinante para a escolha de um produto financeiro, segundo os portugueses inquiridos
Para dar uma ideia mais próxima de quanto é que os investidores podem ver as suas poupanças crescer consoante optem por uma aplicação que lhes ofereça um juro de 1% ou por outra que remunere a uma taxa de 7%, o Diário Económico foi ver quanto renderia um montante de 10.000 euros, caso um investidor aplicasse o seu dinheiro em alguns dos mais populares produtos financeiros, às actuais taxas de mercado. Os números mostram que há diferenças substanciais na oferta disponível no mercado e que fazer a comparação de produtos compensa.
Os resultados mostram ainda que a solução menos vantajosa de todas é deixar o dinheiro "debaixo do colchão", ou numa simples conta bancária à ordem. É que neste cenário não só o seu dinheiro não está a render como ainda está a perder valor, devido ao efeito destruidor da inflação.

Ao final de um ano 10 mil euros valem....
10.392€ - Super depósitos
Apesar de o Banco de Portugal ter imposto novas regras para penalizar os bancos que pratiquem taxas de juro demasiado elevadas para os depósitos, ainda é possível encontrar depósitos com taxas atractivas. É o caso do Depósito Special One + do BCP (quatro anos); do Montepio Super Poupança (quatro anos), do Depósito a cinco anos do BIG, ou do Depósito Crescente a quatro anos do Banif. Todos eles apresentam uma TANB média de 5%. Isto significa que, por cada 10 mil euros aplicados, o investidor receberia 392 euros por ano, líquidos de impostos.
10.125€ - Certificados de aforro
Os certificados de aforro foram até há pouco tempo uma das aplicações financeiras preferidas dos portugueses. Mas as alterações introduzidas na fórmula de cálculo da remuneração destes produtos conduziu a uma quebra dos juros oferecidos aos investidores. Assiste-se agora a uma verdadeira fuga para os depósitos- que neste momento oferecem taxas que em alguns casos chegam a ser três vezes superiores. As subscrições de CA feitas em Novembro iriam beneficiar de uma taxa de juro bruta de 1,595%. Se os juros se mantiverem durante os trimestres seguintes, significa que ao fim de um ano, os seus 10.000 euros renderiam 125 euros.
12.400€ - O melhor fundo de investimento
Aplicar o seu dinheiro num fundo de investimento também é uma hipótese a ter em conta: com baixos montantes um investidor consegue ter exposição a várias classes de activos . Com uma vantagem adicional: os fundos beneficiam de uma gestão profissional. O problema é que nem mesmo os profissionais têm conseguido fintar as quedas dos mercados. Nos últimos 12 meses e segundo a APFIPP, 78% dos fundos estão negativos. Ainda assim, há quem consiga fintar a turbulência das bolsas. O fundo especial de investimento Caixagest Private Equity (o melhor nos últimos 12 meses) acumula ganhos de 24% . Quem tivesse investido 10 mil euros há 12 meses neste fundo hoje teria um ganho de 2.400 euros. Mas rentabilidades passadas não significam ganhos futuros.
10.008€ - Depósitos mais "forretas"
Os depósitos são como os chapéus: há muitos no mercado. E as diferenças de remuneração são assinaláveis. Para um depósito a um ano, segundo a análise da Deco, há bancos que oferecem remunerações que variam entre os 0,1% de TANB (no caso do Deutsche Bank) e os 6% (no caso do Finantia). Ou seja, se optar pelo depósito mais forreta, os 10 mil euros ao fim de um ano crescerão apenas 8 euros.
10.557€ - Certificados do Tesouro
Criados em 2010, os certificados do tesouro são um produto de dívida pública alternativo aos tradicionais certificados de aforro e cuja remuneração tenta seguir a evolução das ‘yields' das obrigações do tesouro a cinco e a 10 anos. No entanto, o facto da crise da dívida pública ter feito disparar as yields portuguesas para valores anormais, levou o IGCP a congelar os juros destas aplicações. Quem mantiver os 10 mil euros investidos por um período de 10 anos ficará sujeito a uma TANB de 7,10%. Ou seja, em média, por cada ano, o investidor receberá 557 euros, líquidos. No entanto, esta remuneração só é válida para quem mantiver o dinheiro investido por 10 anos.
9.650€ - Colchão
Colocar os 10 mil euros debaixo do colchão, ou numa conta bancária à ordem, sem obter qualquer remuneração, tem consequências negativas no seu património. Porque se ao fim de um ano, os seus 10 mil euros não forem beneficiados com uma remuneração, isso significa que findo esse período, os seus 10 mil euros terão encolhido na realidade, pelo efeito da inflação. As estimativas do Banco de Portugal e do Governo, apontam para que a taxa de inflação em 2011 se situe nos 3,5%. Isto significa que em termos reais, o seu pé-de-meia no final do ano valerá apenas 9.650 euros.